quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Informática no Colégio Polivalente

Visando oportunizar aos jovens formandos da educação profissional a associação teoria-prática, o Colégio Polivalente recebeu estagiários do Curso de Informática do Centro Territorial de Educação Profissional de Vitória da Conquista, CETEP-VC.
Os estudantes formandos ofereceram aos alunos do Poli das 5ª e 6ª séries noções básicas de informática e de manutenção. O Curso atendeu às expectativas da comunidade escolar e o encerramento foi marcado com muita alegria e com a entrega de certificados aos concluintes do curso.
Fonte: http://colegiopolivalentevc.blogspot.com/

DOSVOX

O nosso curso está bem interessante e sempre estamos envolvidas nas atividades. Criar este blog é uma delas. A cada dia me sinto mais interessada em encher este espaço com informações sobre tecnologia assistiva e educação inclusiva.
Tudo que venho aprendendo no curso será muito útil na minha vida profissional e social, no entanto, fiquei especialmente fascinada com os programas de computador que facilitam a vida e o aprendizado dos PNEs. Um deles é o DOSVOX. Assista o vídeo e saiba um pouco sobre ele.

O que é Tecnologia Assistiva?



Conceito

Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e conseqüentemente promover Vida Independente e Inclusão.

É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).

O termo Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado em 1988 como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-americana conhecida como Public Law 100-407 e foi renovado em 1998 como Assistive Technology Act de 1998 (P.L. 105-394, S.2432). Compõe, com outras leis, o ADA - American with Disabilities Act, que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que estes necessitam.

A Tecnologia Assistiva se compõe de Recursos e Serviços. Os Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob-medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços, são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.


Recursos

Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente.

Serviços

São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.
Os serviços de Tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como:

  • Fisioterapia
  • Terapia ocupacional
  • Fonoaudiologia
  • Educação
  • Psicologia
  • Enfermagem
  • Medicina
  • Engenharia
  • Arquitetura
  • Design
  • Técnicos de muitas outras especialidades

No Brasil, encontramos também terminologias diferentes que aparecem como sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como “Ajudas Técnicas”, “Tecnologia de Apoio“, “Tecnologia Adaptativa” e “Adaptações”.

Objetivos da Tecnologia Assistiva

Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.

Categorias de Tecnologia Assistiva

A presente classificação faz parte das diretrizes gerais da ADA, porém não é definitiva e pode variar segundo alguns autores. O importante é destacar a importância que esta organização confere ao universo de recursos, que até aqui vinham sendo confundidos com equipamentos da área médica/hospitalar (estrito senso) bem como outros não reconhecidos como ajudas de vida diária. A importância desta classificação está no fato de organizar a utilização, prescrição, estudo e pesquisa destes materiais e serviços, além de oferecer ao mercado focos específicos de trabalho e especialização.


  • Auxílios para a vida diária: Materiais e produtos para auxílio em tarefas rotineiras tais como comer, cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar necessidades pessoais, manutenção da casa etc.

  • CAA (CSA) Comunicação aumentativa (suplementar) e alternativa: Recursos, eletrônicos ou não, que permitem a comunicação expressiva e receptiva das pessoas sem a fala ou com limitações da mesma. São muito utilizadas as pranchas de comunicação com os símbolos PCS ou Bliss além de vocalizadores e softwares dedicados para este fim.

  • Recursos de acessibilidade ao computador: Equipamentos de entrada e saída (síntese de voz, Braille), auxílios alternativos de acesso (ponteiras de cabeça, de luz), teclados modificados ou alternativos, acionadores, softwares especiais (de reconhecimento de voz, etc.), que permitem as pessoas com dEficiência a usarem o computador.

  • Sistemas de controle de ambiente: Sistemas eletrônicos que permitem as pessoas com limitações moto-locomotoras, controlar remotamente aparelhos eletro-eletrônicos, sistemas de segurança, entre outros, localizados em seu quarto, sala, escritório, casa e arredores.

  • Projetos arquitetônicos para acessibilidade: Adaptações estruturais e reformas na casa e/ou ambiente de trabalho, através de rampas, elevadores, adaptações em banheiros entre outras, que retiram ou reduzem as barreiras físicas, facilitando a locomoção da pessoa com dEficiência.
  • Órteses epróteses: Troca ou ajuste de partes do corpo, faltantes ou de funcionamento comprometido, por membros artificiais ou outros recurso ortopédicos (talas, apoios etc.). Inclui-se os protéticos para auxiliar nos déficits ou limitações cognitivas, como os gravadores de fita magnética ou digital que funcionam como lembretes instantâneos.
  • Adequação Postural: Adaptações para cadeira de rodas ou outro sistema de sentar visando o conforto e distribuição adequada da pressão na superfície da pele (almofadas especiais, assentos e encostos anatômicos), bem como posicionadores e contentores que propiciam maior estabilidade e postura adequada do corpo através do suporte e posicionamento de tronco/cabeça/membros.
  • Auxílios de mobilidade: Cadeiras de rodas manuais e motorizadas, bases móveis, andadores, scooters de 3 rodas e qualquer outro veículo utilizado na melhoria da mobilidade pessoal.
  • Auxílios para cegos ou com visão sub-normal: Auxílios para grupos específicos que inclui lupas e lentes, Braille para equipamentos com síntese de voz, grandes telas de impressão, sistema de TV com aumento para leitura de documentos, publicações etc.
  • Auxílios para surdos ou com déficit auditivo: Auxílios que inclui vários equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos para surdez, telefones com teclado — teletipo (TTY), sistemas com alerta táctil-visual, entre outros.
  • Adaptações em veículos: Acessórios e adaptações que possibilitam a condução do veículo, elevadores para cadeiras de rodas, camionetas modificadas e outros veículos automotores usados no transporte pessoal.
Atuação da Tecnologia Assistiva

A Tecnologia Assistiva visa melhorar a FUNCIONALIDADE de pessoas com deficiência. O termo funcionalidade deve ser entendido num sentido maior do que habilidade em realizar tarefa de interesse.

Segundo a CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, o modelo de intervenção para a funcionalidade deve ser BIOPSICOSOCIAL e diz respeito a avaliação e intervenção em:

  • Funções e estruturas do corpo - DEFICIÊNCIA
  • Atividades e participação - Limitações de atividades e de participação.
  • Fatores Contextuais - Ambientais e pessoais
Para conhecer melhor a CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade e os conceitos emitidos pela OMS - Organização Mundial da Saúde, clique em www.deb.min-edu.pt/fichdown/ensinoespecial/CIF1.pdf

Para saber mais sobre Tecnologia Assistiva visite: http://www.assistiva.com.br/


Um vídeo bem legal sobre a Declaração de Salamanca!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O que é acessibilidade?


Acessibilidade é possibilitar a todas as pessoas condições adequadas de uso de produtos, serviços e espaços, independentemente de suas limitações.

15% da população brasileira têm algum tipo de deficiência física. É obrigação do Estado e da sociedade civil incluir esse contingente, propiciando-lhe condições equivalentes às do restante das pessoas.

No mundo físico, isso significa, entre outras coisas:

  • acréscimo de rampas de acesso em prédios e calçadas
  • adaptações em ônibus
  • elevadores espaçosos o suficiente para uma cadeira de rodas
  • banheiros adaptados com barras auxiliares
  • portas largas
  • programações televisivas legendadas ou complementadas por tradução simultânea para a linguagem de sinais
  • telefones públicos (orelhões) e caixas eletrônicos numa altura compatível com cadeirantes
  • pontos gratuitos de acesso à internet
  • calçadas largas
  • lugares para cadeiras de rodas em cinemas e teatros

A lista é extensa e os itens acima são meramente exemplificativos. Ainda falta muito para que todos tenham direitos iguais neste país, e isso passa pela implementação de métodos de acessibilidade.

O que é acessibilidade na web?

No mundo virtual, a acessibilidade é representada por sites que permitem a todas as pessoas a compreensão do seu conteúdo, independentemente das suas limitações físicas ou do equipamento que estão utilizando para navegar pela internet.

Uma pessoa cega, por exemplo, usa um software especial que lê para ela o conteúdo de um site (como o Jaws, cujo link para download encontra-se no fim deste artigo). O programa não é adivinho: para que funcione corretamente é necessário, por exemplo, que o idioma usado no site esteja especificado no seu código-fonte, e que todas as imagens da página tenham um texto descritivo.

Alguém que visita um site por meio de um pda, smartphone ou outro aparelho com tela reduzida deve ser capaz de navegar por ele confortavelmente. Isso também é acessibilidade.

Ainda é comum, no Brasil, o uso de conexão discada – portanto, lenta – para acessar a internet. Um site acessível é rápido o suficiente para superar essa limitação.

Há pessoas com limitações físicas ou de coordenação motora que impossibilitam o uso do mouse – a navegabilidade do site deve ser possível via teclado para incluir esse público.

Fonte: http://diadefolga.com